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A Tecnologia: o bem (ou mal) do século. |
Desde
o início do raciocínio humano até os dias atuais, o homem procura meios para
resolver problemas de maneira prática com o menor gasto de recursos possíveis,
e certamente essa busca prosseguirá até o fim de nossa civilização. A
tecnologia que nada mais é que o estudo sistemático de processos, métodos e
etc., só tende a evoluir cada vez mais, porém a mesma tecnologia que fora
criada para tornar o mundo melhor, pode ser utilizada para acabar com a raça humana,
e isto não é um exagero.
Para
Hobbes, na tese encontrada dentro da obra “O Leviatã” onde os homens fazem
acordo com a serpente, e conforme os homens não cumpram os acordos a serpente
os devora – o homem então já nasce mau e por este motivo precisa de regras, um
estado autoritário que dite as regras, as normas de convivência. Claro que não
levaremos esta tese ao pé da letra, mas podemos supor que há muitos homens
maus, poderosos, nas quais essas regras e/ou normas de convivências não se
aplicam. Tende a ser um paradoxo este raciocínio. Porém tais que dominam
grandes empresas de tecnologia que buscam soluções comerciais e para civis,
também sejam as mesmas que vendem armamento pesado de alta tecnologia para
governos e nutrem uma guerra sem fim.
O
finado físico Stephen Hawking também alegou que a longo prazo, a inteligência
artificial pode destruir a humanidade, criar unidades lógicas iguais ou
superiores do que o nosso cérebro não é impossível tendo em vista que a
capacidade de processamento de chips, módulos e etc., duplicam a cada ano e já
vemos muitos softwares que aprendem com o ser humano, o Google por exemplo é
uma grande inteligência artificial, nos Smartphones
por exemplos, o Android consegue saber qual é a voz do dono do celular, com
a câmera detecta qual o produto de acordo com o código de barras e já consegue
saber qual é o tipo de planta que focamos na câmera. Agora imaginemos um
software ligado a um robô, que consiga determinar alvos inimigos, detectar tipo
de armamento que o inimigo possui e ainda sim abater o mesmo. Imaginemos que o
homem crie um algoritmo no futuro para a proteção ambiental, e com os recursos
coletados a I.A perceba que o homem é
a ameaça;
Neste
comentário, decidi me afastar de proposições já debatidas ou superficiais, como
por exemplo, o uso da tecnologia para fazer trabalhos acadêmicos ou o malefício
da tecnologia no excesso de uso por parte dos jovens e propus a mim mesmo pular
fora da caixa e analisar outros pontos de vista, possíveis paradoxos. Logo, já
sabemos que a tecnologia ajuda, mas podemos concluir que também pode ser muito
ruim, vai de quem a controle.
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