Teoria da Administração Científica de Taylor
Frederick
Winslow Taylor nascido na Pensilvânia – EUA em 1856, foi considerado pai da
organização científica do trabalho e um dos contribuintes para o
desenvolvimento industrial do século XX, tal desenvolvimento que se deu por
conta da necessidade que Taylor verificou; a de alterar os padrões da
organização administrativa para obter métodos que melhor beneficiasse não tão somente
as corporações em si, mas também para os trabalhadores da época que se
encontravam em um sistema de remuneração, produção e condições de trabalho
deploráveis. Então para isso procurou utilizar processos científicos, ou seja,
métodos de observação e experimentação para melhorar a eficiência operacional,
sendo partes dessa eficiência: a melhoria das condições do rendimento do
trabalho e o aumento de produtividade dos operários, tendo em vista que foram bem-sucedidos
tais processos Taylor passou para a fase de caracterização dos princípios
baseados na delicadeza da observação científica em si.
Inicialmente, introduziu
três princípios, a saber: o de análise de aptidão de cada operário para
atribui-los as tarefas que mais fossem adequadas, pode-se dizer, para aquele
“perfil”; solicitar o máximo de produtividade que poderia se esperar para aquele
tipo ou categoria de trabalhador; e que cada operário que realizasse maior
produção, ou seja a maior soma de trabalho, recebesse remuneração adequada que
de acordo com Taylor (1971. p. 17) fosse 30 a 50 por cento superior à média dos
trabalhadores de sua classe. Estes três enunciados foram as orientações gerais
primordiais, que buscava remunerar os trabalhadores em retribuição da sua
produção, logo em seguida, evidenciou os seguintes objetivos: A busca por uma
ciência que se encaixasse a cada fase do trabalho; realização de uma prévia
seleção do melhor trabalhador para cada tipo de serviço, de toda forma, a
própria corporação também passaria a treina-los; cooperação entre direção e os
trabalhadores e a divisão do trabalho igual para os diversos setores para que
nenhum caísse em sobrecarga, cada qual setor, realizaria então suas melhores
tarefas baseadas em aptidão verificada. Por fim, expôs regras técnicas e normas
para o trabalho de usina ou oficina, separou as funções de preparação e
execução, pois seria necessário agentes de preparação ligados aos operários
diretamente e viu a necessidade de ter encarregados para os setores – logo, a
contribuição real foi a introdução do método cientifico nas industrias em vista
a substituição dos processos rotineiros defasados da época.
Referência:
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios da Administração Científica. Tradução: Arlindo Vieira Ramos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
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