domingo, 30 de junho de 2019

Diferença entre Recrutamento Interno e Externo

Realizando recrutamento

        Olá queridos leitores, para todos aqueles que já trabalharam em RH ou Departamento Pessoas é muito fácil definir o que é Recrutamento Interno e Externo, porém, as pessoas que ainda não tiveram contato, em maioria das vezes, não conseguem definir de forma concreta o que seja: Recrutamento Interno e Externo. Elas possuem vantagens e desvantagens sabia? O que é melhor para minha empresa?

        Pois bem, primeiro vamos definir o que é recrutamento: Pois bem, temos uma vaga em aberto e eu preciso achar alguém para suprir essa vaga, o recrutamento é a fase inicial para o preenchimento desta vaga.

          Lodi (1967) diz que recrutamento é "um processo de procurar empregados",  essa busca se inicia a partir do momento em que se cria uma vaga por motivos diversos, à saber: Demissão de um colaborador, promoção, transferência, aumento de quadro entre diversas. Flippo (1961) diz que além de ser um processo de procurar empregados acrescenta que deve-se "estimulá-los (candidatos) e encorajá-los a se candidatar", tenho um comentário próprio sobre esta afirmação, principalmente nos dias atuais de desemprego - não se aplica tanto, pois quando abre-se uma vaga, já aparecem candidatos aos montes para pleitear o cargo. Porém, o RH ou o setor de Gestão de Pessoas (O Termo RH e Gestão de Pessoas são para o mesmo setor, porém, existem corporações que preferem fazer jus a um nome de setor do que outro. Há quem diga que Recursos Humanos não é adequado) deve então manter o nível de respeito e tratar todos como se cada um fosse especial.

Na minha humilde opinião, não só o candidato deve causar boa impressão no primeiro contato, mas também o RH representando a empresa. Mas isso é papo para um outro post.

Então vamos lá, conhecimento nunca é demais, e perdão por escrever demais:


Recrutamento Interno

           O Recrutamento Interno nada mais é que a procura de candidatos para uma vaga na própria organização, geralmente, para cargos acima do que a pessoa já se encontra, se igual ou ao contrário o colaborador não se sentiria à vontade para se candidatar.

Existem prós e contras nesse formato de recrutamento.

Prós e Contras do Recrutamento Interno

  

Recrutamento Externo

         O Recrutamento Externo é o mais popular e o que dá mais trabalho para o RH, porém os recrutamentos em si são muito interessantes e podem ser muito divertidos. 

              Nesse modelo a busca pelo candidato acontece no mercado de trabalho (majoritariamente).

Prós e Contras do Recrutamento Externo

          Este post foi bem "basiquinho", mas totalmente interessante! Então, qual a melhor opção para a sua empresa? 

         Certamente você deverá analisar pontos cruciais como: será que tenho recursos para realizar um recrutamento externo? Acesso premium/empresa em sites de recrutamento como Infojobs, Vagas.com ou até mesmo LinkedIN? Tenho tempo para isso? Será que tem alguém em outro setor que trabalha muito bem e pode servir para esta vaga em aberto? Posso recorrer em outros meios de recrutamento caso a empresa permita que sejam gratuitos: Grupos do facebook, whatsapp e etc.? Tudo é válido gente na busca de um candidato muito bom.

Referências:

LODI, J.B. Recrutamento de pessoal. São Paulo. Livraria Pioneira, 1967
FLIPPO, E. P. Principles of personnel management. New York: MacGraw-Hill, 1961.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos PRH: Conceitos, Ferramentas e Procedimentos. São Paulo: Atlas. 2012.

Ao citar utilize

MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Recrutamento Interno e Externo. [S. l.], 30 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/recrutamento-interno-e-externo.html. Acesso em: DD MÊS. ANO.

sábado, 29 de junho de 2019

Filosofia do Bem - Concepções de Aristóteles, Kant e Stuart Mill

Aristóteles

Para Aristóteles existem os bens secundários, como a fama, a riqueza, o prazer ou a alegria, itens que podem ser importantes para a felicidade. Porém, o homem deve buscar coisas que nunca ninguém poderá tirar: O discernimento e a lucidez, a então sabedoria prática que fará com que o homem aja do modo certo. Tendo posse desses bens que não são materiais, o próprio homem atingirá a virtuosidade. tornando-o mais realizado.

Kant

Já para Kant, o bem é o agir da consciência, agir com base no dever, entra então a diferença entre a vontade e desejo - onde desejo é o impulso natural e a vontade é a capacidade de agir segundo à razão.

Stuart Mill

Segundo a concepção de Stuart Mill, o bem individual pleno só se alcança com o bem comum, ou seja, se a coletividade é infeliz, logo, o indivíduo não será feliz.
O bem como conduta é avaliada de acordo com as consequências e analisando o número de pessoas que serão beneficiadas e as que serão prejudicadas - taxar-se-à a conduta de eticamente boa ou não com base no levantamento de informação.
Um exemplo prático disso: É necessário construir mais uma hidrelétrica, algumas pessoas da região serão prejudicadas, mas não importa, pois foi analisado que um número bem maior de pessoas serão privilegiadas - essa é a ideia que Stuart Mill trás ao falar sobre ideia do bem.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Caráter Histórico e Social da Moral

Imagem Moral


        Só para não passar em branco queridos leitores, em uma atividade acadêmica, foi solicitado um comentário sobre o caráter histórico e social da Moral. Esses assuntos geralmente deixam qualquer aluno doido, mas a filosofia realmente tem como objetivo despertar e ativar a cabeça <3 e como se faz isso? Pensando.

Um capítulo do livro cuja referência deixarei no final do post, que trata sobre filosofia moral - fala um pouco sobre os valores, a moral em si, o caráter histórico e social da moral, desejo e vontade e etc. Recomendo!


Vamos ao comentário:

        Como diz o texto “A moral é o conjunto de regras que determinam o comportamento dos indivíduos em um grupo social” – podemos também citar que Moral é proveniente do latim moralis (Maneira, caráter ou comportamento próprio). Cada ser possui suas manias, personalidade e diversas formas de pensar ou agir, porém, com limites. Por exemplo, antigamente era possível fumar dentro de ambientes fechados e de transportes públicos – a lei foi imposta para coibir isso – moral constituída e nos dias atuais foi internalizado que é errado fazer isso.

        Decepar a mão de um ladrão em alguns países (principalmente os localizados no oriente médio) é totalmente aceitável pela população e não causam qualquer tipo de repugnância, pois é algo já aceito e internalizado pela cultura, ainda que seja uma atitude violenta. No Japão, ainda que não esteja em lei, todos devem tirar a chinela na porta da casa do anfitrião, pois é um ato de respeito e todos o fazem. Assim, como se curvar em cumprimento. (Regras que determinam o comportamento dos indivíduos em um grupo social)
                       
             Geralmente utilizo exemplos bem fortes para ilustrar um possível entendimento, quaisquer comentários favor utilizar o campo abaixo.

Referência: ARANHA, Maria Arruda; MARTINS, Maria Helena. FILOSOFANDO: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000. p. 300-301.
       
Ao citar utilize:

MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Comentário sobre o caráter histórico e social da Moral. [S. l.], 25 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/carater-historico-e-social-da-moral.html. Acesso em: DD MÊS. ANO.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

        
Imagem indicativa de planejamento
Planejamento tem uma definição, porém a etapa é larga,
portanto, possui muito conteúdo.
        
   Hierarquia do Planejamento ou Itens do Planejamento serão abordados neste post. Bem sabemos que o Planejamento é uma Função do Ciclo Administrativo, talvez nem precisemos chamar de hierarquia do planejamento, portanto atribuiremos o nome à itens do planejamento que são 15, à saber: Visão, Missão, Princípios, Políticas, Planos, Programas, Projetos, Atividades, Objetivos, Metas, Orçamentos, Cronogramas, Procedimentos, Normas e Regulamentos. 

Visão: Nada mais é que a visão que a empresa tem de si mesma, e também em relação ao futuro.

Ex.: Visão Coca Cola Brasil

Atuar como base para nosso “Roteiro de Atividades” e orientar todos os aspectos de nosso negócio, descrevendo o que devemos conquistar para continuarmos com um crescimento sustentável e de qualidade.

Verificamos que a visão não limita-se em um setor, produto e etc. Podendo a empresa então ter visão acerca diversos pontos.

Missão: Missão parte do princípio "O que somos, o que fazemos, para que fazemos e pra quem fazemos"

Ex.: Missão Coca Cola Brasil

Princípios (ou Valores): Devemos entender o que é princípio, pois bem, princípio é o início. A empresa deve partir de que princípios ou valores, de que fundamentos?

Ex.: Princípios Coca Cola Brasil (Incompleto)

INOVAÇÃOBuscar, imaginar, criar, divertir: esse é o caminho para a inovação. Desejamos buscar o inesperado, estimular um ambiente onde vale a pena correr os riscos de inovar e de compartilhar ideias.
LIDERANÇAComo líderes, precisamos ter a coragem de construir um futuro melhor, meta que será alcançada fazendo a diferença como empresa global, com decisões e inspiração certas e influenciando aqueles com quem nos relacionamos.
RESPONSABILIDADEDevemos ter vocação para agir e honrar nossos compromissos.

Políticas: Declarações de como a empresa se relaciona com os outros, existem diversas políticas em uma corporação, por exemplo: Política de Benefícios, de Cargos e Salários, de Confidencialidade, de Sustentabilidade, de Anticorrupção e muitas outras que tem como objetivo declarar ações interativas ou a de fixação de regras.

Ex.: Política de Anticorrupção da Oi

Plano: é o propósito geral do planejamento, assim como políticas, existem diversas dentro de uma corporação. Plano de Desenvolvimento Individual repassado geralmente pelo setor de RH, faz parte de um plano corporativo com um objetivo.

Programa: Parte de um plano que visa atingir objetivos específicos. 

Ex.: Programa de aperfeiçoamento estudantil, profissional, de intercâmbio.

Projeto: Ramificações de um programa, coordenado por gestores diferentes.

Ex.: Programa de aperfeiçoamento estudantil (Projeto de aperfeiçoamento em física, matemática, química, administração e etc.) Coordenadores: X, Y, Z, W, A

Atividades: São as tarefas realizadas para que um plano funcione, as execuções dentro dos projetos que por sua vez fazem parte de um programa.

Ex.: Programa de aperfeiçoamento estudantil -> Projeto de aperfeiçoamento em física -> (Atividades: Aulas de Laboratório I, Física Quântica, Física Elementar e etc.) visando atingir um objetivo.

Objetivos: Objetivo é o que necessita ser alcançado, objetivo é a razão pelo qual promovemos esforços. Ou seja, se eu crio programas, que têm projetos e por sua vez tem atividades é pelo motivo de que eu busco algo, nesse ultimo exemplo, meu objetivo é que os alunos consigam melhores notas dentro da instituição ou até mesmo que consigam a excelência.

Metas: São meios para alcançar os objetivos, simples, se eu busco que meus alunos consigam excelência acadêmica vou procurar dar X aulas por semana, passar e corrigir X provas por semana. Metas (números que devo alcançar, para alcançar o objetivo). As metas devem ser bem estudadas por um administrador para que sejam repassadas metas possíveis e reais.

Orçamento: Toda a organização precisa monitorar suas receitas e despesas, um orçamento é a estimativa de tudo relacionado à dinheiro. Tudo se interliga, pois para um plano ser executado é necessário fundos para isso.

Cronograma: Cronograma é uma tabela com datas, ou horas. Mostrando em quanto tempo eu devo alcançar o objetivo, ou até mesmo, quando ocorrerá uma reunião e tudo em quanto. Não é necessário se prolongar muito nessa. (Auto-explicativo)

Procedimentos: São atividades regulares, procedimentos corriqueiros, sempre ou na maioria das vezes serão realizadas da mesma forma. Por exemplo, um funcionário logo quando chega em seu ambiente de trabalho checa seu e-mail, é claro, que isso é um procedimento pessoal. Porém, com este exemplo dá a entender o que são procedimentos.

Normas: São as regras da corporação, existem diversas, aplicadas em diversos setores tanto externos como internos e etc.

Regulamentos: Tem como o objetivo, como já mostra a morfologia da palavra, a regulação ou tornar regular. Existem regulamentos nas agências de autarquia federal como ANEEL, ANVISA, ANATEL e etc. E conselhos como OAB, CREA e etc.

Exemplo:
ANATEL regulamenta X X X X X, logo:
Oi fará:              Tim fará:         e demais operadoras farão

X X X X X          X X X X X       X X X X X

Neste caso, o descumprimento causará danos financeiros às empresas e outros dependendo da regulamentação.

Espero ter ajudado <3

 MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Hierarquia do Planejamento (Itens do Planejamento). [S. l.], 24 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/hierarquia-do-planejamento-itens-do-planejamento.html. Acesso em: DD   MÊS.   ANO.

domingo, 23 de junho de 2019

Etapas do processo administrativo

           Ora, ora, estudar Teoria Geral da Administração não é tão simples heim, o conteúdo é tão extenso que tem universidades que dividem em TGA I e TGA II. Pois bem, desmistificando logo, pois existem tantos livros de Teoria Geral por aí que acabam por nos confundir: Sim, Ciclo Administrativo, Funções da Administração e Processos Administrativos são a mesma coisa.

           Ciclo administrativo é circular, ele sempre vai funcionar desse jeito, uma empresa para funcionar deve ter um ciclo giratório e funcionando sempre; são funções, pois cada uma tem sua funcionalidade, cada uma serve de engrenagem para algo e são processos, pois cada uma das funções tem etapas. Não é difícil de entender.

Professor corrigindo provas
Professor quando corrige sua prova

Este ciclo se constitui de funções como falado no parágrafo anterior, podemos abreviar para PODC, essas funções são: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Explicarei cada um desses processos:

Planejamento é a etapa de criação de um projeto, grosseiramente dizendo, é a etapa onde formulam-se objetivos e os meios necessários para alcançar esses objetivos. Em um esboço um empreendedor, por exemplo, colocará o quanto de dinheiro ele irá precisar, quantos recursos pessoais (mão de obra) para alocar o projeto dele em rota de realização. Essa é a fase de planejamento.

Existem níveis de planejamento, à saber:
  • Nível Institucional (Planejamento Estratégico)
  • Nível Intermediário (Planejamento Tático)
  • Nível Operacional (Planejamento Operacional)
O Planejamento Estratégico faz um mapeamento geral e ampla da empresa, verificando as forças e fraquezas da corporação.

O Planejamento Tático de decodifica as ordens provenientes do planejamento estratégico e as fixam em nível de departamento.

O Planejamento Operacional  capta as ordens táticas e as executam de forma operacional, ou seja, é o agir, a realização ou execução da atividade primordial.

Além disso o Planejamento possui hierarquia, são 15 objetos hierarquicos, à saber.
Visão, Missão, Princípios, Políticas, Planos, Programas, Projetos, Atividades, Objetivos, Metas, Orçamentos, Cronogramas, Procedimentos, Normas e Regulamentos. Todos esses itens serão explicados em outro post mais à frente.

Organização é a etapa na qual se alocarão os recursos, o trabalho será coordenado sendo ele foco central nessa etapa, dentro dessa etapa, as sub-etapas de trabalho serão todas analisadas.

Direção quando o trabalho já está em execução, nesse ponto entra a motivação, a liderança, a fiscalização do trabalho a designação de recursos pessoais. Após ou ao mesmo tempo dessa etapa temos Controle que tem a função de verificar o que pode ser melhorado, corrigir erros para que todo o trabalho continue da melhor forma possível.


MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Ciclo Administrativo, Funções da Administração ou Processos Administrativos. [S. l.], 23 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/ciclo-administrativo-funcoes-da-administracao-proc-administrativos.html. Acesso em: DD   MÊS.   ANO.

sábado, 22 de junho de 2019


             
Templo antigo grego
Nas grandes construções já aplicavam-se fundamentos básicos de ADM.
     A Administração de toda forma é antiga, não podemos negar este fato. A Administração não existia com este nome, mas ela já era aplicada, no planejamento para construções de Pirâmides no Egito Antigo, nas construções de Templos e grandes outras construções datadas de A.C.

     Tais construções imensas que necessitavam de um planejamento operacional, de pessoas e de recursos materiais.

      Mas por qual motivo, a Administração não se desenvolveu de forma plena e contínua na Idade Média e Antiga? 
      
       A resposta é simples, grandes obras não aconteciam sempre, ou seja, não aconteciam de forma frequente atos que despertassem estudo na área e por não ter uma base teórica firme. Bem sabemos hoje em dia que o objeto de estudo da Administração são as organizações, na Idade Antiga e Média, atividades industriais e comerciais eram realizadas apenas por pessoas de classes inferiores (forma com que eram classificadas). Portando a dificuldade em se estudar de forma regular, já que a atividade intelectual eram para os nobres e quase nunca se misturavam.

As Pirâmides, assim como os Templos, demandavam muita organização por conta da quantidade de recursos pessoais e materiais que eram utilizados.

Ao citar utilize: 
MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Por que a administração pouco se desenvolveu na Idade Antiga e Média?. [S. l.], 22 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/por-que-administracao-pouco-se.html. Acesso em: DD mês. AAAA.

Principais Críticas do Modelo Taylorista do Processo Produtivo (Frederick Taylor)


Imagem de Frederick Winslow Taylor
           Sabemos que Taylor desenvolveu métodos e técnicas que influenciaram e influenciam até os dias atuais às práticas industriais e de gestão do mundo todo. Extremo colaborador que inovou as relações de administração como um todo.
                   
                   Irei citar as críticas mais impactantes para o modelo Taylorista do processo produtivo. Pois bem, dentro do contexto do aprimoramento das formas de controle da execução de tarefas, aquela na qual sabemos que tira um papel de chefe opressor de cima dos operários e cria um setor de planejamento para repassar as ordens, dividindo as tarefas de forma racional, não é nada mais que uma técnica social de dominação. Faz-se com que o colaborador entenda o sentido da ação, ele então sente que possui um valor na corporação ou indústria, além também da "impessoalização" das ordens, tais exemplo de forma "sutis" que fazem com que o colaborador se submeta sem a necessidade de violência ou coação.

Cita-se também que a racionalização do processo de trabalho traz irracionalidade também, do ponto de vista que se acaba a valorização do sentimento, da emoção e do desejo, as pessoas são vistas como mercadorias onde um superior as manipulam como se fossem dinheiro, por exemplo.

O Filósofo Jürgen Habermas, mostra em análise os efeitos perversos do sistema de produção, e se opõe à razão instrumental e razão comunicativa, Jürgen Habermas diz que a lógica da razão instrumental se sobrepõe em setores na qual deveriam ser conduzidos pela razão comunicativa, de forma que as experiências pessoais e a comunicação em si, ainda são valiosos e contribuem grandiosamente. Não rejeita-se a razão, mas apenas verifica-se a necessidade de analisar em qual lugar alocar de melhor forma a razão e a humanização.


Ao citar utilize: 

MARCOS, Lucas Abrao Cunha. Principais Críticas do Modelo Taylorista do Processo Produtivo (Frederick Taylor). [S. l.], 22 jun. 2019. Disponível em: https://learnadm.blogspot.com/2019/06/criticas-modelo-produtivo-frederick-taylor.html. Acesso em: 22 jun. 2019.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

O que é Intuição e Conhecimento Discursivo?


Intuição é a forma de conhecimento que podemos chamar de razão vista, e é a partir da intuição que passaremos a nos aproximar das descobertas, ela é de importância crítica, no sentido, de ser importante pois com a intuição se apreende o real. Porém, que diferente do conhecimento discursivo independe de raciocínio ou de análise, divide-se em três tipos: intuição sensível, inventiva e intelectual: a intuição sensível é aquela, que podemos até pegar com referencia ao nome como resposta, que sentimos ou que vemos, a inventiva é a que desperta buscarmos soluções para problemas, ou melhoria cotidiana, de forma mais resumida, e por fim a intelectual que é proveniente de domínios não conhecidos pelo sujeito, mas que pela intelectualidade é possível realizar novas conexões lógicas para que seu argumento esteja correto.

Pois bem, o conhecimento discursivo em contra partida, é o conhecimento mediato (ETIM lat. “mediatus” “mediare”), que afirma que a relação entre dois termos depende de um terceiro, que seria o intermediário. Logo, aplica-se razão e raciocínio organizando as informações concretas e imediatas em conceitos e ideias gerais, que se estruturadas podem levar a conclusões válidas.

É curioso citar que quando iniciamos os estudos de filosofia, vemos alguns termos que juramos saber o significado, e quando vamos verificar as definições dadas pela filosofia, são totalmente diferentes, ou pouco diferentes do que realmente acreditamos ser. Por este motivo sou fascinado pela Filosofia. :D

Estas respostas estão bem básicas, e fáceis de entender.
Bons estudos!
O Significado de Ceticismo e Dogmatismo

Caros Leitores, me deparei esses com uma questão na Universidade, estudei bastante e formulei a resposta! Espero ajudar a dar o significado de Ceticismo e Dogmatismo.

Basicamente, quando se usa a palavra dogma, nos vem à mente Religião – dogma é uma palavra ligada de forma notória a assuntos religiosos, a religião cria verdades gerais e inquestionáveis que não precisam de comprovação para se impor, logo, de forma básica o dogma portanto não é uma verdade ou afirmação que possa se refletir ou se criticar analiticamente. Fora do contexto religioso, muitos pensadores realizaram e realizam reflexões dogmáticas, geralmente reflexões dogmáticas são reflexões amplas e gerais, que requerem respostas amplas e gerais da mesma forma. Perguntas por exemplo: O que é a vida? O que é o amor? O que é a realidade?  São questionamentos metafísicos que não podem ser respondidos por comprovações científicas. Platão, por exemplo, dedicou-se a questões amplas ou universais que criou diversas verdades universais que naquela época não puderam ser contraditas, pode-se então dizer que ele foi um pensador dogmático, sim, porém não se atrela a palavra dogmático algo que tenha forma negativa ou de valor equivocado, a revisão de valor da palavra dogmático deve ser revista.


 Em oposição ao pensamento dogmático, geralmente se tem o pensamento cético, o ceticismo parte da primícia de que não existe verdades universais e absolutas, ou seja, não parte de primícias de dogmas pré-existentes. As verdades são construídas sobre as coisas, mas são induzidas por métodos por métodos de pensamentos mais racionais e que contam com a experimentação. Os pensadores céticos geralmente veem no dogmatismo muitos perigos, muitos riscos e verdades equivocadas e que foram usadas ao longo da história em benefício de alguma situação política, por exemplo.


Pois bem, o filosofo como bem sabemos deve ter visão crítica sobre todas as proposições, mas críticas não no sentido de julgar negativamente ou descartar de fato tais, mas sim realizar análise sobre afirmações. Portanto, mantem-se o nível de respeito as diversas ideias, mas sempre procurando a solução para problemas que ainda não foram solucionados de forma que se consiga a observação, a experimentação ou até mesmo de forma que crie uma verdade universal, mas que auxilie a sociedade de alguma forma. 

Os objetivos das organizações do ponto de vista da Sociologia


Livro Sociologia aplicada à Administração

    O livro Sociologia aplicada à Administração é interessantíssimo para todos aqueles que querem se aprofundar sobre as organizações, claro que, na minha opinião possui mais um enfoque no Serviço Social do que para a Administração em si, mas que promove informação aos montes - citando organizações fora do contexto tão somente corporativista, mas sim também sociológico. E por este motivo alguns alunos de administração e engenharia da produção tendem a se confundir ou não entender acerca de alguns pontos do livro.

        Pois bem, no capítulo 4 (A INTERAÇÃO DE METAS GRUPAIS E O CONFLITO) que é um capítulo muito bom, inclusive indispensável para administradores, pois realmente trata das metas pessoais, empresariais e etc. Assunto que um administrador deve dominar veementemente, Vemos uma afirmação muito curiosa, que tende a tirar o cabelo da cabeça de muitos leitores.

"A organização não tem objetivos, como exposto no capítulo anterior e, por isso, somente poder-se-á definir metas para serem concretizadas. Ademais, sendo um ente abstrato ela não pode ter metas próprias e sim seus participantes, com a particularidade de serem por eles alcançadas para satisfazer objetivos próprios." (BERNARDES; MARCONDES. 2009)

              OK, eu ouvi a vida toda que as organizações possuem sim, objetivos. O que significa isso?


        As organizações possuem e não possuem objetivos, vou explicar melhor, se pensarmos na organização como um ente abstrato, uma pessoa jurídica, como sendo também um prédio ou mais, essa mesma organização não possui objetivos, pois ela não pensa, não age e etc. Agora, por outro lado, pensar em organização como um agrupamento de pessoais, aí sim, veremos que tem objetivos, pois quem criam as metas para o alcance do objetivo, são as pessoas. Meio confuso né? Mas depois de um tempo pega a manha do entender. E por essas viagens que o livro é meio criticado. Mas é interessante!

Bons estudos!

Referências:

BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo C. Sociologia Aplicada à Administração. 7. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2009.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Teoria Clássica da Administração de Fayol


Pai da Teoria Clássica da Administração
Jules Henry Fayol


            Henry Fayol foi um engenheiro francês nascido em 1841 e desenvolveu métodos de melhoria organizacional ou seja, é conhecido como fundador da Teoria Clássica da Administração, enquanto Taylor na administração científica tinha ênfase nas tarefas, como a busca da maior eficiência a nível operacional, Fayol focou na estrutura em si, que visava maior eficiência por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações estruturais – ambas teorias fazem parte da abordagem clássica da administração. Na teoria clássica, a administração era tratada como ciência, e buscava-se uma formula que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.

 Fayol fixou que os elementos do processo administrativo são prever, organizar, comandar, coordenar e controlar e que como toda ciência tem princípios definiu os princípios gerais da administração, a saber: Divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade de pessoal, iniciativa e espirito de equipe. Porém, a teoria clássica teve críticas, por ter uma abordagem simplificada da organização formal, ausência de trabalhos experimentais (o que difere da abordagem de Taylor), por possuir extremo racionalismo na concepção da administração, ter uma abordagem incompleta da organização e uma abordagem de sistema fechado.

Referência: CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 8. ed. São Paulo: Campus, 2011

Teoria da Administração Científica de Taylor


Frederick Winslow Taylor
Frederick Winslow Taylor nascido na Pensilvânia – EUA em 1856, foi considerado pai da organização científica do trabalho e um dos contribuintes para o desenvolvimento industrial do século XX, tal desenvolvimento que se deu por conta da necessidade que Taylor verificou; a de alterar os padrões da organização administrativa para obter métodos que melhor beneficiasse não tão somente as corporações em si, mas também para os trabalhadores da época que se encontravam em um sistema de remuneração, produção e condições de trabalho deploráveis. Então para isso procurou utilizar processos científicos, ou seja, métodos de observação e experimentação para melhorar a eficiência operacional, sendo partes dessa eficiência: a melhoria das condições do rendimento do trabalho e o aumento de produtividade dos operários, tendo em vista que foram bem-sucedidos tais processos Taylor passou para a fase de caracterização dos princípios baseados na delicadeza da observação científica em si. 

Inicialmente, introduziu três princípios, a saber: o de análise de aptidão de cada operário para atribui-los as tarefas que mais fossem adequadas, pode-se dizer, para aquele “perfil”; solicitar o máximo de produtividade que poderia se esperar para aquele tipo ou categoria de trabalhador; e que cada operário que realizasse maior produção, ou seja a maior soma de trabalho, recebesse remuneração adequada que de acordo com Taylor (1971. p. 17) fosse 30 a 50 por cento superior à média dos trabalhadores de sua classe. Estes três enunciados foram as orientações gerais primordiais, que buscava remunerar os trabalhadores em retribuição da sua produção, logo em seguida, evidenciou os seguintes objetivos: A busca por uma ciência que se encaixasse a cada fase do trabalho; realização de uma prévia seleção do melhor trabalhador para cada tipo de serviço, de toda forma, a própria corporação também passaria a treina-los; cooperação entre direção e os trabalhadores e a divisão do trabalho igual para os diversos setores para que nenhum caísse em sobrecarga, cada qual setor, realizaria então suas melhores tarefas baseadas em aptidão verificada. Por fim, expôs regras técnicas e normas para o trabalho de usina ou oficina, separou as funções de preparação e execução, pois seria necessário agentes de preparação ligados aos operários diretamente e viu a necessidade de ter encarregados para os setores – logo, a contribuição real foi a introdução do método cientifico nas industrias em vista a substituição dos processos rotineiros defasados da época.



Referência: 
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios da Administração Científica. Tradução: Arlindo Vieira Ramos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

O que é Virtude (Ponto de Vista Filosófico) e a diferença entre Desejo e Vontade.


Estabelecimento da diferença entre desejo e vontade

Podemos dizer que desejo são as necessidades do corpo, portanto instinto puro do ser humano e a vontade é a decisão intencional, que sobrepõe o desejo. Por exemplo, tenho desejo de jogar videogame amanhã, porém, não irei, pois tenho que estudar para as provas do semestre. Tomando como base o exemplo, podemos dizer que é a vitória da vontade sobre o desejo.

       O que se entende por virtude? 

Virtude é relacionada com praticar o bem, virtude, portanto é um atributo positivo de um indivíduo. De acordo com a Filosofia, especificamente abordada por Aristóteles, faz-se uma diferenciação entre virtudes intelectuais e morais relacionando as virtudes intelectuais que nascem e progridem de acordo com os resultados da aprendizagem, diferente das virtudes morais que são resultados do hábito (repetição do agir moral) que nos fazem capazes de praticar atos justos.

Comentário:
Geralmente, essas duas perguntas assolam os estudantes iniciais de áreas que tem como matéria Filosofia Introdutória no primeiro semestre ou período. Espero ter contribuído com seus estudos.

domingo, 16 de junho de 2019



A Tecnologia: o bem (ou mal) do século.

Desde o início do raciocínio humano até os dias atuais, o homem procura meios para resolver problemas de maneira prática com o menor gasto de recursos possíveis, e certamente essa busca prosseguirá até o fim de nossa civilização. A tecnologia que nada mais é que o estudo sistemático de processos, métodos e etc., só tende a evoluir cada vez mais, porém a mesma tecnologia que fora criada para tornar o mundo melhor, pode ser utilizada para acabar com a raça humana, e isto não é um exagero.
Para Hobbes, na tese encontrada dentro da obra “O Leviatã” onde os homens fazem acordo com a serpente, e conforme os homens não cumpram os acordos a serpente os devora – o homem então já nasce mau e por este motivo precisa de regras, um estado autoritário que dite as regras, as normas de convivência. Claro que não levaremos esta tese ao pé da letra, mas podemos supor que há muitos homens maus, poderosos, nas quais essas regras e/ou normas de convivências não se aplicam. Tende a ser um paradoxo este raciocínio. Porém tais que dominam grandes empresas de tecnologia que buscam soluções comerciais e para civis, também sejam as mesmas que vendem armamento pesado de alta tecnologia para governos e nutrem uma guerra sem fim.
O finado físico Stephen Hawking também alegou que a longo prazo, a inteligência artificial pode destruir a humanidade, criar unidades lógicas iguais ou superiores do que o nosso cérebro não é impossível tendo em vista que a capacidade de processamento de chips, módulos e etc., duplicam a cada ano e já vemos muitos softwares que aprendem com o ser humano, o Google por exemplo é uma grande inteligência artificial, nos Smartphones por exemplos, o Android consegue saber qual é a voz do dono do celular, com a câmera detecta qual o produto de acordo com o código de barras e já consegue saber qual é o tipo de planta que focamos na câmera. Agora imaginemos um software ligado a um robô, que consiga determinar alvos inimigos, detectar tipo de armamento que o inimigo possui e ainda sim abater o mesmo. Imaginemos que o homem crie um algoritmo no futuro para a proteção ambiental, e com os recursos coletados a I.A perceba que o homem é a ameaça;
Neste comentário, decidi me afastar de proposições já debatidas ou superficiais, como por exemplo, o uso da tecnologia para fazer trabalhos acadêmicos ou o malefício da tecnologia no excesso de uso por parte dos jovens e propus a mim mesmo pular fora da caixa e analisar outros pontos de vista, possíveis paradoxos. Logo, já sabemos que a tecnologia ajuda, mas podemos concluir que também pode ser muito ruim, vai de quem a controle.

sábado, 15 de junho de 2019


Tipos de Organização - Segundo Parsons, Etzioni, Blau & Scott (Resumo)


variados tipos de organização
Existem diversos tipos de organização!
Iniciamos por entender que existem dois tipos de organização, propriamente ditas por meio do entender legal – a organização formal: que é um sistema de atividades ou de forças, de duas ou mais pessoas, conscientemente coordenadas. Ou seja, no âmbito do Brasil, este tipo de organização possui um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas); e também a organização informal: que nada mais é que um agregado de contatos e interações pessoais e os agrupamentos de pessoas associadas, uma organização informal diferente da organização formal não possui CNPJ ou estatutos, regras impostas de forma escritas ou fiscalização.

            Porém, segundo Parsons existem ainda, entrando mais a fundo nas concepções de organizações: Organização de produção; organização orientada às metas políticas; organização integradora e organização de manutenção de padrões. Explicando cada uma delas respectivamente, temos: a definição de que organização de produção nada mais é aquela que produz ou fabrica, bens de consumo para a sociedade; organização orientada a metas políticas, e curiosamente ainda que o nome faça alusão, realmente não tem nenhuma ligação com corporações partidárias de eleições, ou seja, são aquelas que procuram assegurar que a sociedade atinja metas que atribua valor; as organizações integradoras que buscam resolver conflitos, direcionar as motivações para a concretização de expectativas institucionalizadas e por fim as organizações de manutenção de padrões que buscar a continuidade da sociedade por meio de expressões, atividades educacionais e culturais.

            Expondo em continuidade, temos a tipologia definida por Etzioni que definiu serem três, à saber: Organizações coercitivas onde é imposto o poder, por força ou por seja lá quaisquer outros métodos para realmente coagir os indivíduos participantes com o interesse de atingir o objetivo definido; as organizações utilitárias onde o poder é o econômico, utiliza-se remuneração como principal controlador, as pessoas então se envolvem de acordo com os benefícios que esperam obter; por fim temos as organizações normativas que utilizam o controle moral para influenciar os participantes, cria-se um objetivo e métodos para chegar no objetivo definido pela organização e claramente por força moral esse objetivo é pretendido.

            Blau & Scott definem em conclusão, que existem, Organização de benefícios mútuos, onde os próprios membros são os beneficiários; organizações privadas onde os proprietários são os beneficiários; organização prestadoras de serviços onde os clientes são os beneficiários e organizações comunitárias onde o público em geral se beneficia.

Comentário próprio: Pessoal, esse assunto é de 1º período, bem resumido, eu mesmo desenvolvi. É muito importante estudar toda a teoria geral da administração e é importante também se aprofundar sobre os tipos de organização - cada uma tem seu modo de funcionamento e o administrador deve saber lidar com todas elas. (Exceto é claro, com as empresas coercitivas hihihi, se existem no Brasil, devem estar bem escondidas)

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